Nessa época entre meus pacientes eu tinha um editor obeso, jovial, extremamente culto, que sofria de uma forte asma, com a qual eu frequentemente o ajudava. Um dia ele veio me ver e, depois de ter se instalado confortavelmente em uma poltrona inglesa que rangia devido ao seu peso, me disse:
--- Doutor sempre estive satisfeito com seus cuidados, confio em você e hoje vim vê-lo para que me faça emagrecer.
Naquele tempo, tudo que eu sabia sobre nutrição e obesidade é o que tinha me ensinado na faculdade, que se resumia a propor dietas hipocalorica --- formas de refeições em miniatura parecidas com refeições normais, mais em porções de lilliput, que faziam os obesos --- habituados a viver intensamente --- rir e sair correndo, desesperados diante da ideia de terde ficar conteolando porções daquilo que os faziam felizes.
Gaguejando, me recusei a ajuda-lo, sob o pretexto justamente utilizado, de que não conhecia as sutilezas da ciência em questão.
--- De que ciências esta falando? fui a todos os especialistas de paris todos os exploradores da área. Ja perdi sozinho mais de 300 kilos desde a adolescência, e ganhei tudo de volta. Devo admitir que nunca tive uma motivação profunda e, involuntariamente, a minha mulher errou em me amar apesar dos meus quilos a mais. Mas hoje fico ofegante só de levantar os olhos, não encontro mais roupas que sirvam e, para você ter que ma ideia estou começandoa sentir medo de morrer.
E para concluir ele adicionou a ultima frase, que, sozinha, desviou bruscamenteo curso de minha vida profissional
--- faça-me seguir a dieta que quiser, tire todos os alimentos que quiser, mas não a carne, gosto muito de carne
E, sem refletir, para responder a sua espera me lembro de ter respondido sem hesitação:
--- ora! Ja que voce gosta tanto de carne, venha venha amanhã cedo para que eu possa pesa-lo
Em minha balança e durante e durante cinco dia coma apenas carne. Mas evite as carnes gordas, porco, cordeiro e pedaços gordurosos de carne de boi. Coma tudo grelhado, beba quanta agua puder e volte daqui a cinco dias, em jejum, para se pesar novamente em minha balança.
--- ok, desafio aceito.
Após cinco dias ele voltou. Tinha perdido quase cinco quilos. Eu não acreditava no que via, nem ele. Fiquei um pouco procupado, mas ele estava radiante, mais jovial que costume falando do bem estar encontrado, do ronco que desaparecera e, com isso varrendo todas as minhas hesitações:
--- vou continuar, estou me sentndo no auge. Esta dieta funciona e estou comendo bem.
É lá se foi para um segundo tirno de cinco dias de carne com a promessa de realizar exames de sangue e de urina.
Quando voltou, tinha perdido mais dois quilos e, em jubilo esfregou-me no meu rosto os resultados do exame de sangue que mostrava doses perfeitamente normais de açúcar, colesterol e ácido úrico.
Nesse meio-tempo, eu tinha ido à biblioteca da faculdade de medicina, onde tive o cuidado de me aprofundar nas características nutricional das carnes, estendendo meu interesse pela grande família
Das proteinas, na qual as carnes têm maior prestígio
Assim que ele voltou, cinco dias depois, ainda em boa forma e tendo se livrado de mais um kilo e meio, pedi que adicionasse peixes e frutos do mar, o que ele aceitou de bom graduação, pois ja tinha comido todas as carnes possiveis.
Ao fim de vinte dias, o ponteiro mostrou os primeiros 10 kilos perdidos, e ele fez um segundo exame de sangue e tão tranquilizado quanto o primeiro. Numa aposta arriscado
, adiciones as ultimas proteinas que restavam, lançando uma mistura de laticinios, aves e ovos, e, para acalmar minhas preocupações pedi, que intensificasse a qua tidade de água e passasse e beber três liteos por dia.
Depois de algum tempo, ele acabou aceitando adicionar legumes, pois eu começava a temer à ausência prolongada de outros alimentos.
Continuação
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